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4 de fevereiro de 2018

Na barba de todo homem

Na barba de todo homem
há um rugido primitivo,
um ancestral mal domado
em caverna imaginária,
recluso, instintivo.

Ela cresce como o tempo —
sem pressa, sem permissão —
é mapa de guerra no rosto,
cicatriz que não se desfaz,
grito surdo da intuição.

Entre os pelos, mora o silêncio
de quem carrega a tempestade,
não por fraqueza ou covardia,
mas por honra — ou lealdade.

Na barba, um Neandertal escondido,
um desejo bruto, indomado:
de ser único, selvagem e feroz...
mas ainda assim, apaixonado.

Daniel André

8 comentários:

  1. Olá Daniel! Quem é vivo, sempre aparece. Rsrs. Antigamente, segundo meu pai, a garantia da palavra dada era o fio do bigode.

    Belo e profundo o teu poema.

    Abraços,

    Furtado

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  2. Há Daniel,
    Se pudesse lhe daria uns tapas no bumbum. Sumiu já há tanto tempo, pensei em morrer sem te ver.
    Se puder entra outra vez no meu blog é um lindo painel( fiz dois)
    Beijos
    Lua Singular

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  3. No meu caso, quase nada... :(
    Saudades Danzão! Obrigado pela visita.
    Danlirando.blogspot.com.br

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  4. Ola Dan,
    seja bem vindo de volta.
    Gostei do poema, intenso ecriativo.
    beijos

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  5. Oi Dandan! De volta e intenso! parabéns! grande abraço !

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  6. Nós, barbudos, entendemos bem sobre isso!!! Abraço meu brother!

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Agradeço a sua visita e comentário. Abraços, Dan.