Sou um astronauta da essência,
navego o silêncio com escafandro de fé.
Minha nave? Uma gôndola opala,
deslizando no rio celeste
entre planetas que oram
e estrelas que esperam.
Remo com esperança pelas galáxias,
traço constelações com os dedos da alma,
desenho luz onde antes havia vácuo,
e em cada supernova que explode,
sinto nascer mais uma pergunta
sobre o divino que me habita.
Neste mergulho cósmico,
feito de inícios e recomeços,
de explosões e eternidades,
procuro um lar — não de paredes,
mas de paz.
Um lugar onde o espírito possa
descansar…
aprender…
evoluir…
e amar.
A mensagem é clara:
todos somos poeira sagrada,
fragmentos do infinito
com saudade de Casa.