Quando as montanhas escolhem
as minhas costas para descansar
dobro meus joelhos cansados
e medito no meu altar.
Aqui não existe guerras,
só os deuses do bem, sem antagonismos
que invocam humanidade e amor,
no fechar dos olhos, reflito.
Vejo um novo mundo
com olhar sob prisma diferente
na mandala das verdades fluto
numa pomba da paz reluzente.
A estrela que mais pulsava:
um santuário de plena harmonia
Jesus, Oxalá, Krishna e Buda
abraçavam minha alegria .
Em uma brilhante mesa
ensinamentos valiosos,
sou acolhido por grandes homens
que conhecem o fundo dos meus olhos.
De volta para o lampejo da fé
o meu altar é um abrigo seguro,
nele as forças que preciso,
para o sol, clarear o escuro.
Dan André