Como um dragão desperto no peito,
trazendo a luta… e a vitória.
Serpenteava por minhas entranhas,
reflorestando o ar com sopros de glória.
Cuspia a ignorância,
com dentes feitos de coragem.
Bebia o licor da felicidade breve,
mas lúcida — sem miragem.
A tristeza?
Já não germinava em mim.
Restava o silêncio da individualidade,
solo fértil para um novo jardim.
O egoísmo ainda tentou reinar,
vestido de falsa capitania.
Mas virou fagulha dispersa —
sem reflexo no espelho do dia.
E quando abri os olhos…
o mundo da caverna ruía.
Lá fora, a luz era pensamento.
E a erudição, agora, me habitava
com a leveza da harmonia.