É doce...
tudo em nós, quando a noite respira.
Nossos passeios sob a lua cheia,
com estrelas miúdas salpicando o céu
como se o universo nos aplaudisse em silêncio.
E lá estamos — nós dois —
na roda gigante do amor sereno,
girando devagar ao som
das batidas mansas dos nossos corações,
como notas suaves
de uma canção que só a gente sabe cantar.
É doce...
cada encontro bordado em ternura,
mãos entrelaçadas como promessas,
olhos sorrindo sem dizer palavra,
num romance que dança
ao som da luz que sai das nossas almas.
Amar-te é como flutuar
num verso sem rima,
onde até o silêncio se derrete
de tanto sentir.
É doce...
tudo que somos,
mesmo quando não dizemos nada.
Porque o amor — o nosso —
é feito de açúcar, silêncio,
e poesia embriagada.