Extravagante,
Ou
apenas elegante
De
calça jeans surrada,
Da
vida, das pessoas, de mim?
Com
uma blusa no ombro
Carrego
o peso em dizer sim!
E
no ninho das minhas quimeras,
Um
chapéu de veludo cinza.
Desço
o morro,
Paro
num bar
Cumprimento
os amigos
E
começamos a prosar.
Graciosas
lembranças
Emergem
do chapéu de veludo cinza
Páginas
sorridentes
Da
época do colégio.
No
banco da praça
Assopros
de experiências de vida
Cachorrada
balança o rabo,
Meu
sorriso os convida.
Caminho
entre as cortinas do tempo
Passos
gentis e humildes
A
todos, abraço com palavras
E
meu virtuoso chapéu.
Daniel
André.