No âmago da alma, a carência de amor,
um
vazio profundo, uma dor persistente,
no coração que anseia por amor ardente,
a saudade ecoa como um triste clamor.
Busca-se um afeto, um toque acolhedor,
um olhar sincero, um sentimento envolvente,
mas no peito há apenas solidão presente,
a carência de amor é um pesar dilatador.
Oh carência voraz, cruel companheira,
que tortura a mente e a consciência abala,
insiste em lembrar que a vida é passageira.
Mas no fundo da alma, uma chama reclama,
a esperança de encontrar alguém verdadeiro,
que acabe com a carência e cure essa chama.
Daniel André