Quem sou eu

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Vou mostrando como sou, e vou sendo como posso, jogando meu corpo no mundo ...

17 de junho de 2012

Apresentações



Quis te apresentar a felicidade
conhecer a sua cidade
a nossa alegria.
                  
dei-te a lua de presente,
o meu coração
a minha vida.

e nada é suficiente
que alimente
a sua fome emocional.

Suas vísceras,
enforcaram meus sonhos
nos campos floridos
que queria correr

o amor
nunca asfixia
a vontade de viver.

Apresentei a mim
cidades, pessoas,
amores, 
e o meu amor.


Daniel André.

6 de junho de 2012

Enquanto dorme.


És a antologia romântica
dos lindos noturnos versos
quero te envolver nos sonhos
e ser o teu universo.

Cochila de bruço na cama
um convite a te abraçar
observo teus sorrisos
e canto para te ninar.

Namoro seu relevo
dorme e me encanto
a gota do nosso recanto.

Beijo a sua testa
abraços emocionados e fortes
minha estrela da sorte.

Daniel André

5 de junho de 2012

Atrás da porta é verde.


Que sativa foi essa camarada?
tem algo naquela porta clareando
entro na luz de cabeça feita
e fico com Bob Marley conversando.

Reggae da paz na vitrola
a marofa verde vou respirando
tem alguém abrindo a porta [nóia]
é Lauryn hill no The Fugees cantando.

Queimo um, com todos na sala
filosofamos o ronco das barrigas
na mesa um bolo de marzipã
para aliviar a nossa larica.

Outras pessoas batem na porta
com alma Woodstock e verde
de Clara nunes a Janis Joplin
até Chico Xavier esteve!

Que sativa foi essa camarada?
lisérgicos encontros atrás da porta
baseados em climas reais
veja como é linda minha horta!

Daniel André.

28 de maio de 2012

Santa Rosa

É o símbolo da paixão
na ponta do dia que inicia
pela janela do quarto entra
o perfume que se pronuncia.

Santa rosa de lindas pétalas
encarnado vermelho aveludado
o doce aroma que espalha
com meus sentimentos enevoados.

Derramo meu orvalho
Em sua impeta perfeição
Na sala, ramalhete de emoção.

Sua beleza enfeita a vida
Todo amor do mundo e a natureza
Nas obras de arte ostenta pureza.

Daniel André.

25 de maio de 2012

O libertino


Mais um leão foi morto!
Chego em casa
desato o nó da gravata
a mente vai até a geladeira
bebo a minha cerveja
de cueca no sofá.

Priapo incorpora.
E tu me aparece, desabrochando
todo fetiche escondido nos pelos escuros
da minha barba
falo
estou nu.

Sua obediência
quadrúpede na hora certa
fico em alerta
nas chamas acesas.
Brinco na anatomia de teu corpo
faço um jardim insano
parque de diversão do prazer.

Sem ritos dogmáticos
dignificamos o amor.
Na euforia da carne
somos o banquete perfeito
teu libertino secreto
escondido no peito.

Daniel André.