Rego,
Minhas
chagas com as lágrimas,
Derramadas
por te venerar demais,
Desrespeito
à afoiteza de seguir o rio.
Retiro,
Lentamente
do meu peito,
Um
a um, os pregos adoravelmente,
Bem
cravados por tu, que me acarinha.
Deixa-me,
Acalentado
na suspicácia,
Mas
prefiro condoer meus dias,
A
viver sem tua presença.
Entendo-te,
Meu
amor mal amado,
Sentes
entusiasmo em me torturar
Apenas
sei que sofrer, é te amar.
Apoderou-se,
De
todo meu espírito,
Essa
perfeita dor que me adormece,
Senhora
ingrata do meu coração.
Dolorosa,
É
forma de sentir sua vida,
Mas
determinaste desse jeito
Quando
realmente, eu posso te amar.
Daniel André