O véu do oceano invisível
ergue o céu das verdades ocultas.
Nam myōhō renge kyō,
que chova compaixão absoluta.
A humanidade se perde em si,
nós que deveríamos ser corrente,
elos frágeis, rompendo ao vento —
penso. Rezo. Silente.
A estrutura da vida é um sopro,
brotando de uma muda discreta.
Sou só mais um ponto de luz,
zazen, na palma do Buda que medita.
— Daniel André