Disseram que o céu ia chover balas
e acreditaram.
A manhã nasceu cedo,
com cheiro de pão e promessa.
Na escola, a lição era simples:
“Prestem atenção no que é divino.”
O sino tocou, e o milagre começou.
Doces caíam das janelas,
anjos de quichute cruzavam as ruas,
mochilas abertas, corações também.
Paçoca, mariola, jujuba,
um mar de cores contra o cinza do tempo.
E entre risos e papel de bala,
São Cosme e São Damião passavam
invisíveis e contentes
abençoando o barulho da infância.
No fim, um copo de Grapette roxa,
e o mundo inteiro parecia bom de novo.
Salve os santos,
e o doce milagre de ser criança.
Daniel André - 28Setembro2013
Oi Daniel, lindo seu post; Esta magia de brincar com as palavras e saber transformá-las em poemas tão puros e com sentidos alertas é um dom que você tem... encantador!
ResponderExcluirAbração.
Olá! Fico cada vez mais apaixonada pelos seus versos!
ResponderExcluirParabéns!
Abraços!
Bom dia Daniel
ResponderExcluirMaravilhoso este teu poema= Adorei ler
Bom fim de semana.
Abraço
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Que linda festa. Fiquei imaginando a algazarra.
ResponderExcluirE adorei o colchão de algodão doce.
Queria um pra mim.
BOM DIA QUERIDO !
ResponderExcluirTRAGO O DOCE DO POEMA PARA ADOÇAR A MAGNITUDE DAS PALAVRAS...MUITA DOÇURA !!!!!!!!!!!
Isso é o que se pode verdadeiramente chamar de doces lembranças! Deu água na boca. Lindo demais meu amor!. Bjs
ResponderExcluirOlá Daniel! Que bom seria se essa chuva caísse também naqueles lugares onde as crianças comem restos de comida no lixo, e os abutres ficam esperando que morram para devorá-las. Belo poema amigo.
ResponderExcluirAbraços e um bom final de semana.
Furtado.
Ai, que saudades! Adoro!
ResponderExcluirSeria perfeito uma chuva de doces, adorei o poema...
ResponderExcluirhttp://aesperadoprimeiroape.blogspot.com.br
O Daniel: 2h e 30' sem net. Não aguento.
ResponderExcluirQuando criança adorava doce e quando cresci nunca mais como um doce. São Cosme e Damião acho que não gosta mais de mim.
Obrigada pelos comentários
Beijo de vovó na testa.rsrs
Lua Singular
Muito linda esta poesia. Voltei a ser menina por longos minutos e me deliciei com as jujubas!
ResponderExcluirBeijão Daniel, na testa!
Boa tarde Daniel.. grato pela visita.. descreveu muito bem os preciosos tempos de aula.. era bem assim que acontecia e acontece até os dias de hj um lindo dia abração amigo
ResponderExcluirOi amigo Daniel,adorei esse seu poetar,falando sobre doces
ResponderExcluirem homenagem aos queridos São Cosme e Damião.
Como era bom o tempo de criança,onde nossos olhos ficavam
maravilhados diante de tantas delícias.
Que essas chuvas de doces caiam à todas crianças.
bjs amigo e obrigada da visita.
Carmen Lúcia-mamymilu.blogspot.com
Bem que podia dar uma chuva destas aqui, belissimo poema
ResponderExcluirhttp://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Poderia cair uma chuva de doces aqui hahha adorei o poema, belissimo!
ResponderExcluirBeijos
http://coisasdeumaruiva.blogspot.com.br/
Bom dia gago carinhoso!
ResponderExcluirLembrei quando corria atras dos doces, bem menina aqui em Roraima. Beijos.
Que lindo meu amigo! Acreditando ou não! Não importa!!! Este espírito de criança; de pureza e a doçura do sorriso inocente é que vale. E você como sempre!!! Escrevendo e emocionando. COMO É BOM SER CRIANÇA, MELHOR AINDA É NÃO DEIXAR ESTE ESPÍRITO MORRER EM NÓS. Obrigada por me fazer viajar na infância. Abraços iluminados... e Beijos doces no coração. Te gosto muito...
ResponderExcluirnossa muito lindo seu texto é maravilhosa sua fé bjs e parabéns
ResponderExcluir