Quem sou eu

Minha foto
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Vou mostrando como sou, e vou sendo como posso. Insta: @danielrprj

28 de setembro de 2013

Chuva de doces



As crianças não dormiram.
Disseram que o céu ia chover balas 
e acreditaram.

A manhã nasceu cedo,
com cheiro de pão e promessa.
Na escola, a lição era simples:
“Prestem atenção no que é divino.”

O sino tocou, e o milagre começou.
Doces caíam das janelas,
anjos de quichute cruzavam as ruas,
mochilas abertas, corações também.

Paçoca, mariola, jujuba,
um mar de cores contra o cinza do tempo.
E entre risos e papel de bala,
São Cosme e São Damião passavam
invisíveis e contentes 
abençoando o barulho da infância.

No fim, um copo de Grapette roxa,
e o mundo inteiro parecia bom de novo.

Salve os santos,
e o doce milagre de ser criança.


Daniel André - 28Setembro2013

18 comentários:

  1. Oi Daniel, lindo seu post; Esta magia de brincar com as palavras e saber transformá-las em poemas tão puros e com sentidos alertas é um dom que você tem... encantador!
    Abração.

    ResponderExcluir
  2. Olá! Fico cada vez mais apaixonada pelos seus versos!

    Parabéns!

    Abraços!

    ResponderExcluir
  3. Bom dia Daniel
    Maravilhoso este teu poema= Adorei ler

    Bom fim de semana.
    Abraço

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

    ResponderExcluir
  4. Que linda festa. Fiquei imaginando a algazarra.
    E adorei o colchão de algodão doce.
    Queria um pra mim.

    ResponderExcluir
  5. BOM DIA QUERIDO !
    TRAGO O DOCE DO POEMA PARA ADOÇAR A MAGNITUDE DAS PALAVRAS...MUITA DOÇURA !!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir
  6. Isso é o que se pode verdadeiramente chamar de doces lembranças! Deu água na boca. Lindo demais meu amor!. Bjs

    ResponderExcluir
  7. Olá Daniel! Que bom seria se essa chuva caísse também naqueles lugares onde as crianças comem restos de comida no lixo, e os abutres ficam esperando que morram para devorá-las. Belo poema amigo.

    Abraços e um bom final de semana.

    Furtado.

    ResponderExcluir
  8. Seria perfeito uma chuva de doces, adorei o poema...
    http://aesperadoprimeiroape.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  9. O Daniel: 2h e 30' sem net. Não aguento.
    Quando criança adorava doce e quando cresci nunca mais como um doce. São Cosme e Damião acho que não gosta mais de mim.
    Obrigada pelos comentários
    Beijo de vovó na testa.rsrs
    Lua Singular

    ResponderExcluir
  10. Muito linda esta poesia. Voltei a ser menina por longos minutos e me deliciei com as jujubas!
    Beijão Daniel, na testa!

    ResponderExcluir
  11. Boa tarde Daniel.. grato pela visita.. descreveu muito bem os preciosos tempos de aula.. era bem assim que acontecia e acontece até os dias de hj um lindo dia abração amigo

    ResponderExcluir
  12. Oi amigo Daniel,adorei esse seu poetar,falando sobre doces
    em homenagem aos queridos São Cosme e Damião.
    Como era bom o tempo de criança,onde nossos olhos ficavam
    maravilhados diante de tantas delícias.

    Que essas chuvas de doces caiam à todas crianças.
    bjs amigo e obrigada da visita.
    Carmen Lúcia-mamymilu.blogspot.com

    ResponderExcluir
  13. Bem que podia dar uma chuva destas aqui, belissimo poema

    http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  14. Poderia cair uma chuva de doces aqui hahha adorei o poema, belissimo!
    Beijos
    http://coisasdeumaruiva.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  15. Bom dia gago carinhoso!
    Lembrei quando corria atras dos doces, bem menina aqui em Roraima. Beijos.

    ResponderExcluir
  16. Que lindo meu amigo! Acreditando ou não! Não importa!!! Este espírito de criança; de pureza e a doçura do sorriso inocente é que vale. E você como sempre!!! Escrevendo e emocionando. COMO É BOM SER CRIANÇA, MELHOR AINDA É NÃO DEIXAR ESTE ESPÍRITO MORRER EM NÓS. Obrigada por me fazer viajar na infância. Abraços iluminados... e Beijos doces no coração. Te gosto muito...

    ResponderExcluir
  17. nossa muito lindo seu texto é maravilhosa sua fé bjs e parabéns

    ResponderExcluir

Agradeço a sua visita e comentário. Abraços, Dan.