Chuva da meia noite

Os fogos de artifícios queimavam os céus,
e dentro de mim explodiam esperanças,
de dias melhores, de menos tristezas,
de mais sorrisos, de mais amor
e menos conflitos.
 
Na magia da meia noite, fui presenteado,
com a primeira chuva de janeiro,
e o meu corpo banhado com gotas de amor,
que se perdiam em meu meus pés,
descalços na grama.
 
Dancei sozinho aos olhares curiosos
de algumas estrelas, holofotes que iluminavam
o meu quintal, o meu estado natural,
que de olhos fechados, corpo molhado
e sorriso largo, relampejava alegria.
 
Bem-vindo ano novo!
Que essas águas lavem o mundo
com infinitas prosperidades, em continentes,
países e cidades. Te recebemos com felicidade
e grande esperança para nivelar
a desigualdade.
  

Daniel André