Na barba de todo homem
há um rugido primitivo,
um ancestral mal domado
em caverna imaginária,
recluso, instintivo.
Ela cresce como o tempo —
sem pressa, sem permissão —
é mapa de guerra no rosto,
cicatriz que não se desfaz,
grito surdo da intuição.
Entre os pelos, mora o silêncio
de quem carrega a tempestade,
não por fraqueza ou covardia,
mas por honra — ou lealdade.
Na barba, um Neandertal escondido,
um desejo bruto, indomado:
de ser único, selvagem e feroz...
mas ainda assim, apaixonado.
Daniel André
Olá Daniel! Quem é vivo, sempre aparece. Rsrs. Antigamente, segundo meu pai, a garantia da palavra dada era o fio do bigode.
ResponderExcluirBelo e profundo o teu poema.
Abraços,
Furtado
Há Daniel,
ResponderExcluirSe pudesse lhe daria uns tapas no bumbum. Sumiu já há tanto tempo, pensei em morrer sem te ver.
Se puder entra outra vez no meu blog é um lindo painel( fiz dois)
Beijos
Lua Singular
No meu caso, quase nada... :(
ResponderExcluirSaudades Danzão! Obrigado pela visita.
Danlirando.blogspot.com.br
Ola Dan,
ResponderExcluirseja bem vindo de volta.
Gostei do poema, intenso ecriativo.
beijos
Oi Dandan! De volta e intenso! parabéns! grande abraço !
ResponderExcluirEu vi você
ResponderExcluirTriste amigo.
Lua Singular
Nós, barbudos, entendemos bem sobre isso!!! Abraço meu brother!
ResponderExcluirLindo de mais...
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