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28 de abril de 2013

A garota do quadro

Olho o retrato dela
um sorriso largo, cansado de fingir alegria.
Reconheço nela o que já fui:
espera disfarçada de calma.

O amor antigo respira no pó,
sem força, mas ainda vivo.
Há dores que o tempo não apaga 
apenas enquadra.

E dentro de mim,
um resto de cor insiste
em não morrer.


Daniel André  -  28Abril2013

7 comentários:

  1. oiee..gostei muito dessa poesia..
    me identifiquei muito com essa garota carente..rs

    beijos
    livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br

    https://www.facebook.com/pages/Devoradores-de-Livros/502263376496556#!/pages/Devoradores-de-Livros/502263376496556?fref=ts

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  2. Muito BOM.

    www.queminteressa.blogspot.com

    Gostaria da sua sincera opinião sobre minha escrita...

    Obrigada!

    Ate breve

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  3. Me gusta la melancolía de esa relación perdida plasmada con aires de vacío, y de una vida que tiene que continuar sin amor, acabo de pasar por una relación igual jeje gracias un abrazo

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  4. Este é um retrato seco de um relação conturbada, onde há possibilidade de um retorno, como há possibilidade (e interesse do eu-lírico) de continuar com ela (a relação). Ficou muito bem colocado e quem já viveu, não tem como não lembrar da situação vivida através dos versos. Está de parabéns! Estou te seguindo. Só fiquei curioso de como me achou e o porquê de comentar justo aquelas duas postagens. Abraços.

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  5. Não show de bola, mas sim show de poesia.

    http://planopalavras.blogspot.pt/

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  6. Muito bom, parabéns! Uma mescla de tristeza, que parece transitar entre as duas partes... Um pedido de respeito, em nome do amor!
    Abraço.

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Agradeço a sua visita e comentário. Abraços, Dan.