Atado aos nós do mundo,
sinapses em curto
danço no caos.
Minha cabeça: vitrine de carne,
exposta ao vento, sem teto, sem paz.
As chances escorrem pelos vãos,
amizades se cruzam como trens
mesma linha, horários errados.
O amor emperra,
a maternidade ecoa no vácuo.
Os dias pingam.
Os anos, evaporam.
Provei o mel,
ficou-me o fel.
Já não sei se ainda sou corpo
ou só lembrança de mim mesmo.
Nesses dias opacos,
de névoa e cansaço,
sou prisão e carcereiro,
refém da sina
que escrevi de olhos fechados.
Daniel André - 25Abril2013

Olá amigo lindo poema parabéns!
ResponderExcluirSeja bem vindo, ao Trocyn Bão.
Abraços
Thiago
Trocyn Bão
Q LINDOOO...SDDS DE VC GAGO MAIS LINDO DO MUNDOOOOO,RS
ResponderExcluirBJKSSSS
Caramba Feffa, saudades sua menina linda. Por onde andas ? Vlw por visitar meu blog. Um grande abraço, do Gago.
ExcluirFLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP...
ResponderExcluirNão sabe o que é isso? É o som do meu aplauso e de pé!
Simplesmente poema perfeito... Até me identifiquei um partes com isto ai!
ResponderExcluirParabéns gago! Saudações Rubro Negras Rá!
Dan
Oi André
ResponderExcluirParece que fizemos uma fusão de sentimentos: você na sua solidão intrínseca e eu com saudades dos meus pais, os quais cuidei até a morte.
Mas, tudo na vida passa...
Adorei sua poesia nostálgica
Beijos
Lua Singular
Agora falta a outra foto (de frente) com outra linda poesia sua...Sempre muito intimista, pessoal e ao mesmo tempo comum a muitos de nos que te seguimos...
ResponderExcluirGrande abraco
renato
Imaginei mesmo que fosse vc na foto
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