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Vou mostrando como sou, e vou sendo como posso. Insta: @danielrprj

25 de abril de 2013

Refém de mim

Vejo-me atado aos nós sociais —
sinapses em curto, dançando no caos,
minha cabeça, vitrine de carne,
exposta, sem teto, sem trégua, sem paz.

Oportunidades escorrem no vão,
amizades se cruzam como trens:
mesmo trilho, horários distintos.
Amor emperra,
maternidade ecoa no vácuo,
os dias pingam,
os anos… evaporam.

Já não provo o mel —
só o retrogosto amargo do fel.

Nem sei se ainda sou inteiro
ou só um boneco posando de gente.
Nesses dias opacos,
de neblina mental,
sou prisão e carcereiro,
refém da sina que escrevi de olhos fechados.

Daniel André

8 comentários:

  1. Olá amigo lindo poema parabéns!

    Seja bem vindo, ao Trocyn Bão.

    Abraços
    Thiago
    Trocyn Bão

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  2. Q LINDOOO...SDDS DE VC GAGO MAIS LINDO DO MUNDOOOOO,RS

    BJKSSSS

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    Respostas
    1. Caramba Feffa, saudades sua menina linda. Por onde andas ? Vlw por visitar meu blog. Um grande abraço, do Gago.

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  3. FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP...
    Não sabe o que é isso? É o som do meu aplauso e de pé!

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  4. Simplesmente poema perfeito... Até me identifiquei um partes com isto ai!

    Parabéns gago! Saudações Rubro Negras Rá!

    Dan

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  5. Oi André
    Parece que fizemos uma fusão de sentimentos: você na sua solidão intrínseca e eu com saudades dos meus pais, os quais cuidei até a morte.
    Mas, tudo na vida passa...
    Adorei sua poesia nostálgica
    Beijos
    Lua Singular

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  6. Agora falta a outra foto (de frente) com outra linda poesia sua...Sempre muito intimista, pessoal e ao mesmo tempo comum a muitos de nos que te seguimos...

    Grande abraco

    renato

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Agradeço a sua visita e comentário. Abraços, Dan.