Vejo-me atado aos nós sociais —
sinapses em curto, dançando no caos,
minha cabeça, vitrine de carne,
exposta, sem teto, sem trégua, sem paz.
Oportunidades escorrem no vão,
amizades se cruzam como trens:
mesmo trilho, horários distintos.
Amor emperra,
maternidade ecoa no vácuo,
os dias pingam,
os anos… evaporam.
Já não provo o mel —
só o retrogosto amargo do fel.
Nem sei se ainda sou inteiro
ou só um boneco posando de gente.
Nesses dias opacos,
de neblina mental,
sou prisão e carcereiro,
refém da sina que escrevi de olhos fechados.
Daniel André
Olá amigo lindo poema parabéns!
ResponderExcluirSeja bem vindo, ao Trocyn Bão.
Abraços
Thiago
Trocyn Bão
Q LINDOOO...SDDS DE VC GAGO MAIS LINDO DO MUNDOOOOO,RS
ResponderExcluirBJKSSSS
Caramba Feffa, saudades sua menina linda. Por onde andas ? Vlw por visitar meu blog. Um grande abraço, do Gago.
ExcluirFLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP...
ResponderExcluirNão sabe o que é isso? É o som do meu aplauso e de pé!
Simplesmente poema perfeito... Até me identifiquei um partes com isto ai!
ResponderExcluirParabéns gago! Saudações Rubro Negras Rá!
Dan
Oi André
ResponderExcluirParece que fizemos uma fusão de sentimentos: você na sua solidão intrínseca e eu com saudades dos meus pais, os quais cuidei até a morte.
Mas, tudo na vida passa...
Adorei sua poesia nostálgica
Beijos
Lua Singular
Agora falta a outra foto (de frente) com outra linda poesia sua...Sempre muito intimista, pessoal e ao mesmo tempo comum a muitos de nos que te seguimos...
ResponderExcluirGrande abraco
renato
Imaginei mesmo que fosse vc na foto
ResponderExcluir