Toda noite, oito em ponto,
João sumia.
Deixava os amigos no bar,
o jogo, a risada
ia ver o jornal … da ficção.
Ria, chorava,
vivia a vida dos outros
com uma devoção silenciosa.
A esposa sorria ao lado,
como quem entende o mistério.
Zombavam: “novela é coisa de mulher!”
João sorria, sem pressa:
“Não é amor na tela que me desmancha.
É o de carne que me costura de novo.”
Daniel André - 26Abril2013

Acho legal quando você ecreve assim do cotidiano. Eu não tenho juito isso. Até já tentei, mas sempre acabo indo por outra direção. Parabéns,Mestre!
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