Era
sempre a mesma gargalhada:
João,
o escárnio de seus colegas!
Quando
o relógio dava oito horas
dizia:
- até logo, vai começar a novela.
Até
na mesa com os amigos
torcendo
para o time da segunda divisão
na
euforia dos gritos, ia embora
para
assistir a trama na televisão.
Sorria
com as cenas engraçadas
chorou
quando a mocinha foi raptada
a
sua mulher, toda prosa ficava
com
ele no sofá, adorava.
Quando
um capitulo ia embora
com
pressa para rua ia correndo
novela
não é para homem, diziam
sorridente,
já foi se defendendo.
-
Não é uma história de amor na TV
que
desfaz um homem honrado
sou
o pai do romantismo, respeito
nos
aplausos voltou a ser aclamado!
Daniel
André.
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Para embalar a poesia, sugiro que
ouçam a música: "Fugiu com a novela", na deliciosa voz da Vanessa da
Mata.
Acho legal quando você ecreve assim do cotidiano. Eu não tenho juito isso. Até já tentei, mas sempre acabo indo por outra direção. Parabéns,Mestre!
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