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30 de abril de 2022

Colheita celestial

 

Na terra dos selvagens modernos,
onde o poder veste terno
e o lucro fala mais alto que a alma,
um coração justo
parece andar sempre na contramão.

A maldade, com pressa,
passa por cima dos inocentes
como se gentileza fosse fraqueza
e ética, um luxo descartável.
Mas quem cultiva laços sinceros
sempre verá um sol nascer —
mesmo nos dias nublados.

Eu escolho semear o amor,
ainda que o solo pareça árido.
Confio na colheita invisível,
na justiça que vem sem aviso —
porque o universo não esquece
o que é lançado ao vento.

Quem planta veneno,
pode não sentir o gosto hoje.
Mas cedo ou tarde,
a vida serve o prato.

Daniel André

6 comentários:

  1. Que lindo seus versos, incentivando o amor, sempre quem tem bom coração ganha, meu querido amigo sensível!
    Abraços apertados Daniel, amei ler aqui, bom fim de semana!

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  2. Que poema tão bonito!! Adorei :))
    -
    Coisas de uma Vida...

    Beijos, bom fim de semana.

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  3. Bom domingo de paz, Daniel!
    Deus tudo vê e, logo, terá o fofoqueiro seu devido merecimento.
    Tenha uma nova semana abençoada com paz!
    Abraços fraternos

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  4. Lindo e o amor é a melhor semeadura sempre!
    abraços, chica

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  5. E há tanta gente a plantar maldade.
    Selvagens puros!

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  6. Excelente poema, os meus aplausos.
    Boa semana, caro Daniel.
    Abraço.

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Agradeço a sua visita e comentário. Abraços, Dan.