Na terra dos selvagens modernos,
onde o poder veste terno
e o lucro fala mais alto que a alma,
um coração justo
parece andar sempre na contramão.
A maldade, com pressa,
passa por cima dos inocentes
como se gentileza fosse fraqueza
e ética, um luxo descartável.
Mas quem cultiva laços sinceros
sempre verá um sol nascer —
mesmo nos dias nublados.
Eu escolho semear o amor,
ainda que o solo pareça árido.
Confio na colheita invisível,
na justiça que vem sem aviso —
porque o universo não esquece
o que é lançado ao vento.
Quem planta veneno,
pode não sentir o gosto hoje.
Mas cedo ou tarde,
a vida serve o prato.
— Daniel André
Que lindo seus versos, incentivando o amor, sempre quem tem bom coração ganha, meu querido amigo sensível!
ResponderExcluirAbraços apertados Daniel, amei ler aqui, bom fim de semana!
Que poema tão bonito!! Adorei :))
ResponderExcluir-
Coisas de uma Vida...
Beijos, bom fim de semana.
Bom domingo de paz, Daniel!
ResponderExcluirDeus tudo vê e, logo, terá o fofoqueiro seu devido merecimento.
Tenha uma nova semana abençoada com paz!
Abraços fraternos
Lindo e o amor é a melhor semeadura sempre!
ResponderExcluirabraços, chica
E há tanta gente a plantar maldade.
ResponderExcluirSelvagens puros!
Excelente poema, os meus aplausos.
ResponderExcluirBoa semana, caro Daniel.
Abraço.