Celebro as chegadas
como quem abre a janela ao verão
há luz, há riso, há promessa.
Mas as partidas…
essas vêm lentas, graves,
como um adeus que o corpo recusa a dizer.
Somos feitos de encontros,
mas o vazio também nos molda.
Cada rosto que passa
é um espelho breve:
mostra o que somos,
ou o que tememos ser.
Há quem catalogue o diverso,
por medo daquilo que não cabe.
Ignoram que a diferença é o sal da existência,
e que o igual cansa,
como o silêncio sem alma.
O tempo ensinou-me
que o desapego é uma forma de fé.
Nem tudo se renova.
Há vínculos que não ligam
apenas prendem.
E às vezes, romper
é a única maneira
de permanecer inteiro.
Daniel André - 15Março2013

É dificil separar as pessoas. Nunca sabemos se são boas ou não, até o momento que somos pegos de surpresa. Eu sou meio estranho, dificilmente alguém me engana. Basta apenas um olhar e já me diz tudo. Mas isso não é infalível. E pras coisas infalíveis ou impossíveis, sempre posso contar com a justiça divina.
ResponderExcluirParabéns filho
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