Sou talvez o exagero da ternura,
a poesia que se reencarna em gesto.
Trago comigo o homem simples,
mas que por ti
carregaria o mundo
sem alarde, sem queixas.
Sou luz entrando na pele do teu cansaço,
um rumor de flores e silêncios.
No teu corpo me torno horizonte,
me desfaço em poente,
sem pressa de voltar.
Te amo como quem vela,
te guardo como cão e abrigo.
No meio do caos, és refúgio,
és o céu que ainda acredita em mim.
Sou excesso, sim
como o mar que não sabe conter-se.
Profundo de ternura,
selvagem de desejo.
E em ti me perco,
como quem, enfim, se encontra.
Daniel André - 14Março2013
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