Do declínio de nós, vieram correntes,
mares distintos sob o mesmo abrigo.
Pergunto ao vento, em marés ardentes:
que foi de mim, de nós, do antigo amigo?
Cruzam-se as vontades, duros açoites,
o teto geme, o lar perdeu guarida.
Mas entre os trancos, há lampejos, noites
onde o amor, teimoso, insiste em vida.
Já não há portas, só silêncios mudos,
e a paz que implora abrigo no olhar.
Mas há um resto de nós, quase desnudo,
que pede um novo sol pra recomeçar.
Se o amor dormiu no banco da rotina,
que acorde agora e nos ilumina.
Daniel André - 14Dezembro2011

humilhou hein! PS: seu filho
ResponderExcluirJorgito, um abração filhote !
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