Pálpebras como âncoras
um cósmico mergulhador
tempo, verbo e espaço
na mente do criador.
A realidade se distancia,
com a fantasia vou estar
voando em profundezas
a mente no fundo do mar.
Na onírica gota sagrada
crio a bondade entre serpentes
caio num poço sem fim
ou no solo de outras mentes.
Mergulho em lago salgado
um olho se abre na escuridão
mundos distorcidos espremem
a desigualdade podridão.
Beijado na testa pelo amor
correndo nos campos elísios
meus entes que já se foram
bebo com eles, e Dionísio.
A origem dos sentimentos
existem causas ou só ilusão?
De onde vem a vida
e surrealidade desse embrião?
Daniel
André.
A visão que tive neste pensamento foi de um idoso que ja não tem mais forças pra viver e o final ficou esplêndido, que uniu o inicio da vida com o inicio de certos sentimentos! Muito boa... Parabéns
ResponderExcluirValeu mesmo, muito obrigado !
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