Dois jovens correm entre olhares,
leitores de Shakespeare sem saber o fim das tragédias.
Riem alto e o riso é sol,
espalha-se pelas ruas,
como se a vida fosse simples de entender.
Entre goles e fumaça,
fazem promessas que acreditam eternas.
O amor é um instante com sede,
e eles bebem tudo,
sem medo do depois.
O mundo tenta cercá-los,
mas há uma luz entre eles
pequena, teimosa, verdadeira.
Como quem diz: “enquanto dura,
é infinito.”
E quando se calam,
é porque já se disseram.
O coração fala e entende.
O resto é só tradução imperfeita.
Daniel André - 30Dez11

PArabéns cara. Parabéns...
ResponderExcluirDan
Muito bom; me lembrou um pouco uma música portuguesa: "Cinderela", de Carlos Paio; quando ele diz: "eles são duas crianças a viver de dança (...) ela tem cabelos loiros, ele tem tesoiros para repartir..."
ResponderExcluirAbraço.