Nas asas de um peixe dourado,
o amor ... flutua
e enquanto o luar de manteiga
derrete corações em aquarela,
os relógios de areia borbulham
num compasso que perpetua,
para as borboletas dançarem
a valsa com a ideia mais bela.
Os beijos, são chuvas de
estrelas
coloridas e brilhantes,
os abraços são de árvores que abraçam,
raízes que entrelaçam
o amor ... flutua
e enquanto o luar de manteiga
derrete corações em aquarela,
os relógios de areia borbulham
num compasso que perpetua,
para as borboletas dançarem
a valsa com a ideia mais bela.
coloridas e brilhantes,
os abraços são de árvores que abraçam,
raízes que entrelaçam
no jardim da mente.
Sonhos crescem como amantes,
e palavras voam, numa sincronia
que não se desfaz.
O amor é o relógio que
goteja,
mas o tempo não importa,
ele percorre entre dimensões
em um mundo sem amarras
da paixão, onde a realidade
se distorce, suave e torta,
e o coração, tela em branco,
recebe as pinceladas mais raras.
e palavras voam, numa sincronia
que não se desfaz.
mas o tempo não importa,
ele percorre entre dimensões
em um mundo sem amarras
da paixão, onde a realidade
se distorce, suave e torta,
e o coração, tela em branco,
recebe as pinceladas mais raras.
Daniel André.
Que delícia passear por esse versos! Essa qualidade de "derreter" que vemos em Dali traduzida em palavras. "Um luar de manteiga derrete corações em aquarela". Só os poetas mesmo para brincar com palavras e nos encantar!
ResponderExcluirparabéns!
um abraço, ana paula
E assim, o amor se faz, meio natureza, meio arte. E das telas, a loucura dos sentimentos que explodem em cores e rumores, por vezes alucinados, outras atormentados, mas, o que é o amor senão um conjunto de sentimentos que jamais poderemos explicar?
ResponderExcluirQue belo, Dan. Grande abraço e um ótimo fim de semana pra ti.
Marcio
O amor é sempre urgente , falamos ,vivemos e flutuamos nas asas de um peixe dançamos com as palavras e não importa se os relógios derretem somos inspirados na arte e na magia desse sentimento que tudo pode e tudo transforma Lindo o poema Daniel .Já estive aqui no seu espaço e não levei o link ,o que faço agora para poder voltar.
ResponderExcluirDeixo abraços
Os relógios são o meu único vício.
ResponderExcluirAdoro relógios e relojoaria.
Caro amigo Dan,
ResponderExcluirO amor e suas muitas formas é sempre um deleite para os poetas, no seu belo poema você o descreve de uma forma tão leve, lúdica e delicada, fiquei aqui encantado com os teus versos. Parabéns pelas belas inspirações, vejo que você voltou com tudo ao blog, que maravilha meu amigo.
Um abraço!
Este poema traduziu magistralmente a célebre pintura de Dali... com o tempo sempre nos escorregando e escapando...
ResponderExcluirAdorei ler! Belíssimo momento poético!
Um grande abraço!
Ana
Dan
ResponderExcluirCatiahoAlc.
do Blog Espelhando
Confere lá:
https://reflexosespelhandoespalhandoamigos
Gostei do poema, tão criativo e com metáforas muito singulares. Foi bem inspirado por Dali.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.