o todo, o instante
é arquivado na grande
estante das saudades
na memória liquida
constante e transparente
do que já vivemos.
é um mar de amor que afoga
a lembrança de um sabor
que se paralisa no cheiro de um simbólico perfume,
a dor é coberta, mas
as janelas ficam abertas
para o vento assoprar
o que machuca e
também acalma.
o ponteiro do relógio, sou eu:
que arquiva as saudades
como um oito deitado.
são tantos tatos,
todos os sentidos misturados
perdidos e encontrados
mas todos na estante
num mísero e fugaz
instante.
Daniel André
é arquivado na grande
estante das saudades
na memória liquida
constante e transparente
do que já vivemos.
a lembrança de um sabor
que se paralisa no cheiro
a dor é coberta, mas
as janelas ficam abertas
para o vento assoprar
o que machuca e
também acalma.
que arquiva as saudades
como um oito deitado.
são tantos tatos,
todos os sentidos misturados
perdidos e encontrados
mas todos na estante
num mísero e fugaz
instante.
Olá Daniel
ResponderExcluirMaravilhada absorve com prazer cada uma das minúcias do seu espetacular poema
Parabéns por essa riqueza poética
Que nesta Páscoa você possa sentir a presença de Deus em cada momento e renovar sua fé e esperança.
Uma feliz e abençoada páscoa
Um abraço
Boa tarde de domingo, uma boa Páscoa e bom início de semana meu querido amigo Daniel.
ResponderExcluirLuiz Gomes
Um amante de relógios como eu.
ResponderExcluirÉ um poeta infinitamente melhor que eu.
Abraço, boa semana
Arquivar as saudades, alheio ou atento ao tempo que passa. Um belíssimo poema.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
"... sou eu
ResponderExcluirque arquiva as saudades".
Boa noite, Daniel!
Um poema reflexivo, somos mistérios todos.
Tenha dias pascais abençoados!
Abraços fraternos
Meu querido amigo Dan, que bom vê-lo de volta ao blog!
ResponderExcluirQue belo poema eu vejo aqui, acho que os nossos poemas se complementam, na gaveta guardamos lembranças que ficam esquecidas e na estante momentos que não queremos esquecer nunca como a foto de um ente querido que se foi. A nossa vida é recheada de estantes e gavetas, de saudades e acontecimentos que marcam a nossa trajetória e nos fazem aprender, crescer e nos tornarmos mais fortes. Siga postando meu amigo porque você é um grande poeta.
Abraços!
Só pela fotografia se conseguem materializar os instantes... pela saudade ou pela memória, sempre se perdem algumas características de cada momento, com o passar do tempo... o tempo... esse bandido, que sempre nos escapa por mais que o agarremos... como o notável poema e a icónica imagem, tão bem o souberam definir... num todo perfeito!
ResponderExcluirBom tê-lo de volta por aqui, Dan! Um grande abraço!
Ana