Costura de Ouro
Costuro com fios de ouro as vísceras
da paixão, abertas em sangrante ardor;
lá fora, a chuva canta na janela,
acalma os tremores da falta e dor.
Ancestrais sussurram em silêncio puro:
o ego não luta por vã vitória,
aprendeu que a paz não se toma à força,
ausenta-se, cria asas, volta em glória.
Com mãos suspensas ao tempo, entrego o jogo,
aceito o mistério em humilde prece;
o elixir da dor não jaz nas respostas,
mas nas gotas que o tempo deixa em prece
sobre a pele do coração, em sagrado fluxo.
No vazio, o autoamor floresce.
Daniel André
Querido poeta Daniel, que lindo seus versos, ah, o amor, sempte inspirador, mas a paixão,que significa dor, essa nos tira a paz!
ResponderExcluirMas ainda bem que o tempo faz a paz criar asas, com sua volta, o autoamor!
Parabéns pela bela inspiração! Sensitivo pisciano!
Sou pisciana também!
Abraços bem apertados!
ResponderExcluirFascinante de ler.
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Cumprimentos poéticos.
Cuide-se
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Inspirado hein gaguinho.
ResponderExcluirBjinho. Te amo, saudades amigo.
Mara.
Boa tarde! Um poema brilhante!! :))
ResponderExcluir-
Não é fácil, viver em constante desânimo...
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Beijo, e um excelente fim de semana:)
Bom dia Daniel, parabéns pela inspiração meu amigo poeta.
ResponderExcluirGostei do poema.
ResponderExcluirAbraço, saúde e bom domingo
Boa noite, Daniel!
ResponderExcluirA última estrofe está linda demais e realíssima.
Parabéns!
Seja muito feliz e abençoado!
Bom final de semana!
Abraços fraternos de paz e bem
A chuva tem sempre algo de apaziguador!
ResponderExcluirGostei imenso do poema... deveras inspirador!
Um grande abraço!
Ana
Quanta maravilha no poema e na ilustração.
ResponderExcluirBeijão
Muito lindo!!
ResponderExcluirgostei !!
beijo
Joelma
Maravilhoso como tudo o que você escreve!
ResponderExcluirUm gigantesco abraço.
Tuya