De qualquer forma,
é preciso que o passado esteja sepultado —
não por esquecimento,
mas para que o presente
não sangre o futuro.
Certos laços não merecem nós.
Alguns vínculos são espinhos disfarçados.
E há uma frase gotejando num muro antigo:
"Insista, e o castigo virá."
É a teimosia da alma,
a gangorra torta entre razão e emoção,
a roda cármica girando,
enquanto o coração, cego,
segue o eixo do que arde.
Uma navalha corta o tempo —
rasga fotografias, dilui caligrafias.
Minhas mãos cobrem meu rosto,
não por vergonha,
mas como quem ergue escudos
contra o redemoinho tóxico
de uma culpa herdada e mal lavada.
Ainda assim…
as águas nascentes me atravessam.
Brotam tímidas, mas vivas.
E por dentro,
sinto um rio de esperança
redesenhando sua rota
na topografia da minha dor.
Oi Dan
ResponderExcluirE neste redemoinho de pensamentos a inspiração falou mais alto e floresceu esta lindíssima poesia
Encantada com a sua visita, Obrigada e não se demore a voltar
Vai ser um prazer ter a sua presença por lá
Um terno abraço
Olá Daniel! Feliz estamos por "rever" e reler as suas escritas, as suas postagens aqui escancaradas para a completude da alma do mundo! Grande abraço!
ResponderExcluirOi, Dan, quanto tempo sem noticias suas, eu precisava saber como vai você, por favor mande sinal, pode ser de fumaça, rsrsrs, não fique assim tanto tempo sumido, bjus
ResponderExcluirVolte! Vamos publicar em nossos blogs!
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