No ventre da terra germina a semente,
um suspiro verde rompe a escuridão.
Ali começa o ciclo paciente,
um fio de vida, pura expansão.
O inseto dança no pólen dourado,
o voo frágil que move destinos.
Cada batida, um elo traçado,
no tear secreto dos caminhos divinos.
A fera que ruge na noite silente,
sangue que pulsa, instinto que guia.
Na luta bruta, no caos inclemente,
há um sopro oculto de sabedoria.
O homem ereto, olhando o infinito,
cria perguntas, ergue o pensar.
Na chama inquieta do seu espírito,
o fogo é mais do que só queimar.
Das ondas marinhas ao canto da ave,
tudo é centelha da mesma canção.
Rios e astros, em marcha suave,
tecem o pulso da evolução.
E no universo, que nunca descansa,
explode a energia em flor estelar.
Tudo que vive, sonha e avança,
é o cosmos tentando se lembrar
— Daniel André
Boa Noite!
ResponderExcluirDaniel, ler seu poema é como caminhar por um jardim secreto da vida e do universo. Cada estrofe respira a delicadeza e a força que coexistem em toda criação: da semente que rompe a escuridão ao voo do inseto, da ferocidade da fera à inquietude do homem que busca sentido. Há uma reverência silenciosa em cada verso, como se tudo rios, aves, estrelas, fogo — fosse parte de um mesmo tecido, pulsando na mesma canção.
O que mais me toca é essa percepção de que o cosmos inteiro está em movimento, sempre tentando se lembrar, sempre se renovando, e nós, parte desse milagre, também somos semente, sopro e lembrança. É poesia que conecta vida e espírito, ciência e mistério, natureza e consciência, lembrando que tudo tem ritmo, propósito e beleza.
Lindo!
Com carinho,
Fernanda!
E o Homem, que está aqui de passagem, estraga.
ResponderExcluirBoa semana
Maravilhosa tua poesia ,Daniel!
ResponderExcluirTudo é centelha...LINDO!!!
Seja lindo setembro por aí!
abraços praianos, chica
Este poema cresce com delicadeza, mostrando como a vida se entrelaça em ciclos perfeitos — da semente ao voo da ave, do instinto à chama criadora. É uma ode à evolução que vibra no coração do cosmos.
ResponderExcluirCom amor,
Daniela Silva 🦋
alma-leveblog.blogspot.com — espero pela tua visita no meu blog
Que linda poesia!!!
ResponderExcluirObrigada pela visita no meu blog
E pelas palavras tão gentis
Amei, de verdade!!!
Seja bem vindo ao meu cantinho
Da Sua bela poesia
A frase que mais gostei foi:
"O inseto dança no pólen dourado,
o voo frágil que move destinos"
Muito lindo.
Parabéns!
Muito bom! Gostei de ler!
ResponderExcluirGostaria de te convidar a subscrever a newsletter do blog, por lá vais ter conteúdos novos e exclusivos bem como muitas outras novidades. Para isso, basta clicares aqui
Bjxxx,
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Uma poesia linda, encantadora e muito reflexiva! A ação negativa do homem, estraga toda beleza do universo, infelizmente!
ResponderExcluirBeijos!
Olá, Daniel!
ResponderExcluirSeu poema é sensível e poderoso! Há uma verdade em cada verso e você mostrou as conexões de forma clara e envolvente. É, meu amigo, tudo está conectado no mundo, não há início nem fim, o que parece ser o início de alguma coisa é sempre o final de outra. E sua poética nos faz ver que mundo é um só coração que bate e faz tudo funcionar numa rotação complexa, indefinida e bela.
Só aplausos para você.
Bjs, Marli
Daniel, que espetáculo de poesia. Difícil tecer palavras sobre sua obra.
ResponderExcluirEstou a lê-lo várias vezes e imaginado a origem da vida...Seus versos me conduzem e me fazem acreditar cada vez mais que o homem vai destruir a nossa casa que vibra e que agora chora lágrimas de sangue.
Obrigada por tudo isso!!
Aproveito para lhe desejar um feliz ingresso em setembro!!
Abraços!!
Boa noite de Paz, amigo Daniel!
ResponderExcluirUma evolução tão perfeita que, infelizmente, o ser humano, com sua ganância, estraga a ascenção e conservação do nosso planeta.
Psrece um cântico.dr louvor à criação linda que nos foi brindada.
Parabéns pelo amor à nossa tão merecida Terra.
Sua sensibilidade. Perpassa os versos.
Tenha um setembro abençoado!
Abraços fraternos
P.. S. Sinta-se convidado a participar da nossa Tertúlia de Amor no meu blog Amor Azul.
Daniel, permita-me APLAUDIR DE PÉ!!!
ResponderExcluirEssa evolução é como uma dança, passo a passo, elementos se fundem, se misturam, e criam! Teu poema é uma dança cósmica.