No fogão, ele canta, amarelo e fiel,
O cuscuz se levanta, mais quente que o céu.
Não tem luxo, nem ouro, nem prato de rei,
Mas tem gosto de afeto, do jeito que amei.
Com manteiga escorrendo, um café do lado,
É banquete de rei, num trono improvisado.
Quem precisa de vinho, de queijo importado,
Se o amor tá na massa, no milho ralado?
Cada grão um poema, uma rima que brilha,
Mais sincero que janta em família.
É amor que não grita, que não cobra flor,
Mas que aquece a barriga — e também o amor.
Então brinde ao cuscuz, rei da calmaria,
que ensina que amor é calor e farinha.
Se for pra sentir, que não seja com medo,
mas com cuscuz quentinho... e um cafuné cedo.
que ensina que amor é calor e farinha.
Se for pra sentir, que não seja com medo,
mas com cuscuz quentinho... e um cafuné cedo.
— Daniel André

Olá, amigo Daniel!
ResponderExcluirSou filha de nordestino, logo...
Hoje foi o meu desjejum. Com requeijão ainda por cima
Só não tive cafuné. No domingo, terei muitos.
Quanto ao poema uma maravilha e a fumacinha do café acompanhou o meu aqui .
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz
Ola Dan,
ResponderExcluirTin Tin! Um brinde aos momentos de gentileza da vida.
Que delicia de cuscuz com cafune.
Desta vida nada se leva, só de deixa...Então te deixo o melhor sorriso, meu maior abraço, minha melhor historia.
Suas palavras no meu post fez toda a diferença no meu dia.
Obrigada por isso.
Te desejo um dia com cheiro de jardim
Bj
Olá Dan André.
ResponderExcluirGostei do seu poema.
Nada como um cafuné para esquentar a vida.
Gratidão por sua visita e palavras no meu cantinho.
Seja bem-vindo.
Abraço!
Olá.
ResponderExcluirVejam só, um poema para o mais tradicional iguaria nordestina! Meus pais eram nordestinos, cresci comendo cuscuz e até hoje tenho o bom hábito. Meu filho, talvez por herança genética gastronômica, também adora. E ele não deixa de dizer sempre: "pai, põe mais manteiga, mais manteiga.."
abraços
Sou servido!
ResponderExcluirAbraço
Minha mãe faz cuscuz muito bem e diz uma coisa engraçada sobre dias quentes: "Estou mais suada que tampa cuscuzeira". rsrsrsrs
ResponderExcluirAbraços 🐾 Tirinhas do Garfield.
Olá, amigo! Vim agradecer suas belas e sensíveis palavras elogiosas à minha poética e, também, sou sua seguidora. Amei esse poema que descreve poéticamente, o valor e a delícia do CUSCUZ, meu prato preferido.
ResponderExcluirBeijos!
Bom dia, Daniel
ResponderExcluirLindo poema, gosto muito de cuscuz e principalmente com charque é uma delicia, um forte abraço.
Que incrível! Transformar um simples cuscuz num símbolo de afeto e memória.
ResponderExcluir"Blog Alma Leve: um espaço de inspiração, partilha e sentimento, onde a alma encontra aconchego nas palavras, nas memórias e na beleza dos pequenos gestos."
Adoro cuscuz!
ResponderExcluirLindo! Aviso que resolvi voltar só com um blog!
abraços, chica
Daniel gosto bastante de cuscuz na manteiga, uma poesia linda, Daniel obrigada pela visita volte sempre, bom final de semana abraços.
ResponderExcluirEsse texto Daniel é um abraço morno em forma de poesia. Ele transforma o cotidiano simples o cuscuz no fogão, o café ao lado em símbolo de um amor que não precisa de palavras caras, nem de gestos grandiosos. É afeto servido em colheradas, amor que alimenta antes de prometer. A beleza está na humildade do cenário: o “trono improvisado”, a manteiga escorrendo, o milho ralado. Tudo tão nosso, tão íntimo. E justamente por isso, tão universal. É lírico ao cuidado silencioso, ao amor que se revela em rituais pequenos, mas constantes. Daniel você não escreve sobre comida. Você escreve sobre ternura.
ResponderExcluirAbraço!
Há uma charada interessante com a palavra cuscuz. Pesquise.
ResponderExcluirO poema é uma ode a esse prato nordestino que já se espalhou pelo Brasil. Com leveza e humor você alimentou a turma que o lê avidez e fome.
Um abraço,