No raiar do sol.
Na dança do vento.
Na força antiga
que molda o tempo.
A consciência negra
ergue sua voz.
História marcada
pela dor feroz.
Pele preta,
símbolo forte.
Resiste.
Insiste.
Enfrenta a sorte.
Traz memórias vivas.
Feridas.
Gritos.
Conquistas e passos
infinitos.
Dos campos de Angola
aos porões negreiros.
Da chibata crua
aos quilombos guerreiros.
Presente nos terreiros,
nos cantos, nas danças,
nos tambores verdadeiros.
Na diáspora imposta,
trouxeram raízes.
Cultura, crença,
força em matizes.
Da África viva
ao novo chão.
O amor venceu
cada opressão.
Ser negro é afirmação.
É presença.
É ação.
É beleza.
É revolução.
Com altos e baixos,
a voz não cala.
Ecoa forte
em toda sala.
Lutamos por igualdade.
Por respeito.
Por dignidade.
Somos negros.
Somos história.
Somos a sociedade.
Boa tarde de feriado, amigo Dan!
ResponderExcluirSomos negros...
Haverá no Brasil quem não seja?
Um misto de raças nos formaram.
Alguns traços nossos revelam nossas origens.
Um post de peso e força.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz
Boa tarde de quinta-feira, com muita paz e saúde. Um excelente mês de novembro meu querido amigo Dan. Obrigado pelo brilhante texto e cheio reflexões.
ResponderExcluirLindíssimo poema querido amigo Daniel!
ResponderExcluirAbraços bem apertados sempre!
Não diga isso ao Morgan Freeman.
ResponderExcluirDetesta a consciência negra.
Stop talking about it, foi assim que respondeu no 60 minutes.
Surgiu uma dor ao contemplar teus versos. E isso é tão necessário, contemplar esse sofrimento para que aprendamos, para que seja afastado o preconceito.
ResponderExcluirMuito bonito! Abraço
ana paula
Que lindo.
ResponderExcluirQue seja uma luta diária de todos para garantir a igualdade e o respeito...
Um poema cheio de motivo de reflexão. O racismo é uma coisa absurda mas cada vez mais inquietante.
ResponderExcluirTudo de bom.
Uma boa semana.
Um beijo.
Bravíssimo!
ResponderExcluirLinda publicação.
Bjins de boa nova semana.
CatiahoAlc.
Uma luta constante com muitas percas, e sim, precisam ser reparadas nos tempos atuais, discursos embutidos em contextos racistas que criam situações que tentam oprimir povos que foram e são excluídos de uma sociedade imperativa que fingem uma igualdade inexistente. Obrigado poeta por dar voz a uma dor embutida por várias gerações, ações afirmativas sempre.
ResponderExcluirBom dia meu irmão. Quanta força nesta poesia, quanta intrega. Tuas poesias induz quase que instantâneamente a reflexão. Por isso amo!
ResponderExcluirSucesso amigo, espero que esta tua arte, alcance muito mais pessoas.
Forte abraço!!!
Meu querido amigo Dan,
ResponderExcluirSó posso aplaudir de pé esse poema potente e necessário que você nos presenteia no seu blog. O caminho ainda é longo e doloroso para vencermos esse câncer que é o racismo, mas já vejo muitos progressos atualmente. Como diz a frase que se tornou símbolo dessa luta "Não basta apenas não ser racista é necessário ser antirracista. Que a sociedade possa evoluir e construirmos um mundo melhor onde todos possam viver em paz.
Quando puder venha me visitar, é sempre bom poder ler os seus comentários meu amigo.
Abraços!
Dan meu amigo,
ResponderExcluirEu vim aqui te desejar um Feliz Natal e um ano novo promissor com muitas conquistas, realizações, paz, amor e alegria. Que em 2024 possamos estar conectados pela blogosfera espalhando as nossas postagens pelo mundo!
Um abraço meu querido amigo!
Tenho dificuldade em interiorizar que racismo ainda aconteça em pleno século XXI... e que a cor da pele, continue a ser motivo para preconceito... mas em muitos meios, continua a ser a mais pura realidade!
ResponderExcluirQue se passar evoluir... E que o sonho de Luther King... se efective pelo menos ao longo deste século... para ontem já seria tarde... mas o preconceito... é sempre tão difícil de combater... e continua havendo tantos, para alem da cor da pele, infelizmente...
Um poema forte, que nos lembra, que continua a haver falta de consciência e humanidade, do ser humano, uns pelo outros, ainda, infelizmente! Precisamos de nos apontar uns aos outros por causa da cor da pele... acho o racismo tão absurdo!
Votos de um feliz 2024, com saúde, paz... e bem menos injustiças pelo mundo... como a que este notável poema, menciona!
Tudo de bom, para o Novo Ano! Um grande abraço!
Ana