Sem
fôlego para acender luzes,
Limito-me a aprender e escutar;
O circo ao meu redor
empurra-me para o labirinto das distrações.
O silêncio agora mestre
instala raízes no peito;
o semblante, mármore frio,
guarda o palhaço cansado de si.
O dia não ousou sorrir,
e a noite, preguiçosa, demora a partir.
A alegria, ave arisca,
pousa breve e logo se desfaz no vento.
Sopro as nuvens pesadas
que arrastam tempestades e melancolia;
e, quando o riso germina na face,
o sol derrama ouro sobre minha pele.
De volta à arena,
lanço flores como quem semeia auroras;
o picadeiro ergue o palhaço,
e as gargalhadas estouram
como fogos no céu da memória.
— Daniel André

Oi filhote,
ResponderExcluirCorre nas tuas veias a essência poética. Vá em frente.
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Feliz Páscoa
Oi Dan... eu ando mesmo assim, como teus versos descrevem... tem dias que a tristeza chega e não quer ir embora, mas sou teimosa e corro atrás da alegria, que anda brincando comigo de esconde-esconde... Um bj meu querido.
ResponderExcluirQue poema lindo!! Adorei
ResponderExcluirQue esta Páscoa seja de renovação e Paz!
Feliz Páscoa
Beijos doces.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Tem dias que parecem ser tudo cinza
ResponderExcluirE a gente fica ranzinza...
Mas segue sua sina e não desanima..
E faz tua rima!!
beijão
Muito bom, parabéns pela excelente reflexão poética! Abraço!
ResponderExcluirEae Daniel! Desculpa por ter sumido.
ResponderExcluirComo sempre mandando ver nas poesias.
Parabéns brother, abraço!
Bom dia Daniel !O que não devemos mesmo , e' deixar que o mundo nos roube os sorrisos ... Belo poema viu ! Abraços
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