Fiz de ti meu último instinto
desobedeci à vida
para existir no teu abismo.
Do peito arranco os pregos
que chamavas de carinho.
Doem, mas têm o teu perfume.
Prefiro sangrar em ti
a respirar no mundo sem nome
onde não estás.
És meu veneno santo,
minha ruína preferida.
E amar-te, ah, amar-te
é morrer com elegância.
Daniel André - 29Setembro2013


