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1 de maio de 2013

Confusão

 

Você foi um meteoro —
rasgando o céu da minha rotina.
Caiu sem aviso, sem freio,
deixou cratera…
e minha alma em ruína.

Teu jeito de riso leve,
infantil, mas com pontaria,
me acertou em pleno voo
e me enterrou na própria poesia.

Radiante quando chega,
um eclipse quando some.
Na tua ausência, só calvário —
uma tempestade com meu nome.

Razão e emoção em guerra,
sem trégua, sem direção.
O tempo, juiz indiferente,
dirá o sim… ou dirá o não.

Por ora, só resta o caos:
dentro de mim, naufrágio sem chão —
um coração transbordando
confusão.


Daniel André 

9 comentários:

  1. Linda poesia e poem confusão nisso...sentimento terrível!

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  2. " Não sei ando em cima da água
    Eu se me afogo dentro do chão " ...
    Que maneira de expressar uma confusão hein ?!!
    Parabéns Daniel pela lindíssima poesia ! abraços !

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  3. Arriscar? Ser cauteloso? Pode ser que as respostas venha com o tempo!

    Sempre muito bem com as palavras hein xará! Show de bola! Ótimo dia!

    Dan

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  4. Hermoso e sentimental, adorei
    Beijos.

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  5. Entendo esses sentimentos. Mas o tempo dirá o que realmente sente.

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  6. Parabéns rapaz!! Sublime, verdadeiro e atual!!

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  7. Olá Daniel,

    Seja bem vindo de volta.
    As vezes precisamos nos afastar mesmo mas
    voltamos energizados.
    Lindo seu poema. Tem pessoas que tem esse poder de
    nos trazer equilíbrio, felicidade e coisas boas.
    Beijos

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Agradeço a sua visita e comentário. Abraços, Dan.