É noite. Deito-me sobre a grama fria,
leve qual pena em voo de fênix calma.
O vento borda o céu, pura alquimia
e o cosmos sopra enigmas sobre a alma.
Cada estrela, um mito em harmonia,
histórias que o silêncio ainda embala.
Seria ali que o meu destino brilha,
ou só o eco do nada que me fala?
Sou parte desse jogo cintilante,
peça num tabuleiro em turbilhão,
poeira em rota, sonho flutuante.
Mas quem sabe, em outra dimensão
serei Sirius, num tempo delirante,
reacendendo o fogo da criação.
Daniel André - 11Abril12

Que lindo Dan!Bjos.
ResponderExcluirEva