No fim do ano, as camisas se tornam páginas,
com traços breves, promessas que o tempo leva.
As assinaturas falam de eternidade,
mas somem depressa, como tudo.
No peito, porém, fica outra marca:
essa não apaga.
É a lembrança calma do último ano,
quando crescemos
entre despedidas simples
e o silêncio discreto
de seguir adiante.
Daniel André
Lindas recordações do último dia do ano nos colégios...
ResponderExcluirabraços, ótimo dia! chica
Lembro-me bem da minha camisa do Terceiro Ano do ensino médio toda riscada pelos amigos...É a vida que segue onde o provável acontecimento é todos tomarem um rumo diferente de encontros e desencontros...
ResponderExcluirLindo texto Daniel, maravilhosa semana de dezembro!!
Olá, Daniel.
ResponderExcluirBoa lembrança essa que você traz. Não lembro do meu tempo de estudante de ter havido em nenhum colégio tal hábito, porém, meu filho guarda sua camisa da quarta série autografadas pelos amigos de escola. Agora já no final do nono ano, não sei se vai haver igual.
Tempo de balanço e planos.
ResponderExcluirSão memórias expressivas dum convívio salutar.
ResponderExcluirContinuação de boa semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Camisas riscadas, lembranças maravilhosas. Um lindo dia para você com as poesias que nascem em ti e suas lembranças.
ResponderExcluirAh, é de guardar uma recordação dessas, quantas
ResponderExcluircoisas lindas passamos com colegas, na juventude...
Recordações que valem ouro!
Tinha também os cadernos todos enfeitados e com dizeres
cheios de carinho, guardei tudo!
Uma feliz semana, Daniel,
meu abraço daqui do Sul! 🙋♀️
Olá, amigo Daniel!
ResponderExcluirlamento não ter mais minhas camisas da escola autografados... me mudei muito de Estado e até de país, sendo assim, muita coisa foi ficando para trás. As pessoas também... não da memória do coração.
Cada assinatura gravada é marco tatuado na alma.
Tenha um dezembro abençoado!
Abraços fraternos
Olá, Daniel.
ResponderExcluirTambém tenho uma lembrança assim. Muitas vezes aplaudi a mim mesma por ter construído uma memória numa camiseta. E tenho no gesso também, de quando quebrei o meu braço. Obrigada por trazer à tona tuas lembranças e oportunizar que eu lembre das minhas.
Bjsssss, Marli