No sebo da tarde chuvosa,
cada livro me chama baixinho,
como abraço oferecendo abrigo.
cada livro me chama baixinho,
como abraço oferecendo abrigo.
Folheio páginas que já foram
paisagens na mente de alguém
segredos guardados no silêncio
de dedos que ali passaram.
O cheiro antigo ascende,
mistura de tempo, poeira e café,
e tudo se harmoniza docemente:
a chuva no vidro,
a xícara morna,
e eu, perdido
nesse feitiço das folhas
que nunca termina
de me ler.
Daniel André
Lindo perder-se assim,André! O cheiro dos livros empolga! Linda tua poesia! abraços, chica
ResponderExcluirMuito bonito e aconchegante.
ResponderExcluirOs livros também nos lêem, não é? ❤️
Beijinhos
Boa tardinha de domingo, amigo Daniel!
ResponderExcluirFolhear páginas que se foram pode ser perigoso se não são transformadas em poemas assim como você tece.
As folhas se engrandecem ao ver belezas espalhadas como elas ficam no outrono...
Seu dom poético é nobre.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos
Que texto bonito. Realmente é assim que me sinto quando leio algum livro.
ResponderExcluirAbraço
https://bloguinhodateka2022.blogspot.com/
Boa noite, Dan
ResponderExcluirTodo esse poema me deixa enaltecida.
Eu admiro suas palavras e elas me fazem muito bem, esta capacidade que você possui de deixar a todos que te leem, muito bem. Parabéns doce amigo. Que as boas leituras sejam como o amanhecer, suave e belo. Feliz semana ☺
O formato digital ainda não me convence
ResponderExcluirAgradeço primeiramente por comentar no meu blog e ter gostado da música que lá esta. Agora posso dizer que gostei da poesia, parabéns pela criatividade.
ResponderExcluirArthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
Gosto que cada livro o chame, assim, com a convicção de que vai abri-lo e lê-lo. Gostei muito do poema.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Eis aí um bom feitiço para se deixar enfeitiçar. Eu gosto das folhas, mas como sou muito mUUdernooo, me adaptei perfeitamente ao Kindle e ao tablet....rs
ResponderExcluirLindo poema, amigo.
Me identifiquei, quando entro no sebo ou livraria, parece que os livros chamam. Adoro ler, no momento estou com um na estarei me chamando. Mas ainda não o atendi rsrs. Escreve muito bem.
ResponderExcluirMuito belo!
ResponderExcluirTambém já me enfeiticei assim.
Boa semana!
Que poesia encantadora Daniel!!
ResponderExcluirVocê uniu o prazer da boa leitura juntamente com o cheirinho peculiar de abrir um livro novo ou já antigo e sentir toda a textura da página e o odor que exala das folhas de papel...
Eu prefiro o livro de papel, nada melhor do que virar as páginas manualmente e ter um marca texto para que possamos interromper a leitura e retomá-la imediatamente depois. Principalmente naqueles que ultrapassam as 1000 páginas.
Ah e sentindo o cheiro da chuva batendo no vidro lendo um livro realmente não tem preço...
Maravilhosa semana querido poeta!!
Show de versos! Bju
ResponderExcluirDan
ResponderExcluirUm poema que captura com delicadeza o encanto silencioso dos livros e o aconchego dos dias chuvosos.
As imagens criadas, do cheiro antigo às páginas que “leem” o leitor, envolvem-nos num feitiço sereno, onde cada detalhe ganha vida.
É uma belíssima celebração da intimidade entre leitor e livro, escrita com sensibilidade e ternura.
Muito a meu gosto, parecia ser eu ...
Deixo um beijo
:)