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27 de dezembro de 2024

Nos Olhos de Hórus

 


Nos olhos de Hórus,
retina em flor —
gotejada por emoções latentes,
como a energia vital
de um peito que já sangrou,
mas hoje pulsa vida,
livre do mal.

Rios transbordam amor.

Amar é rito profundo.
Surge do pântano,
na lama espessa do mundo,
e ainda assim floresce —
lento, silencioso,
mas pleno de luz.

Na cortina sagrada do céu,
o amor é sol que desperta,
pétala que flutua serena
no horizonte claro da mente desperta.

No olhar-falcão de Hórus,
o amor renasce —
como flor de Lótus que rompe o escuro,
nascimento de mundos
acolhidos no abrigo
de um peito seguro.

Daniel André.

3 comentários:

  1. O amor é um olhar sentinela, como um esmorecer no beiral da janela, as nossas sacracidades todas.
    É um espiar armado de benditas rezas e enigmas , sem pousar as pálpebras, já rasas de lentidão.
    É mesmo esse nascer desassossegado, mediastino dilacerado que só se cura num etoar de "tum-tá".
    Beijo n'alma.

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  2. Querido amigo, precioso poema!!!
    El amor es vida, un placer leerte.
    Que nunca te falte un sueño por el que luchar, un proyecto que realizar, algo que aprender, un lugar donde ir y alguien a quien amar.
    Feliz Año 2025!
    Abrazos y te dejo un besito

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Agradeço a sua visita e comentário. Abraços, Dan.