Jaqueta cor de corvo —
armadura de liberdade.
Um homem
e sua Triumph Bonneville.
Acelera pela estrada de outono,
voa sobre folhas secas
em um cenário que sussurra
nostalgia bucólica.
Atrás,
camadas pesadas de lamúria
se espalham no asfalto
como folhas que não voltarão ao galho.
A Bonneville o leva além da paisagem:
leva à extensão de si mesmo.
Ali, encontra harmonia —
um amor sereno,
com o perfume da renovação
e o olhar sério,
oculto por uma Ray-Ban espelhada.
Agora, sem jaqueta,
mas com a alma vestida de sol,
ele encara o horizonte —
um homem,
no fim da tarde,
e sua Triumph Bonneville.
Daniel André.
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Deixo com vocês, a melodia de uma música que amo, e se encaixa com o ambiente bucólico e metálico da Triumph Bonneville.
Abraços para todos vocês!
Gostei e roubei para guardar: "a harmonia de um amor feliz
ResponderExcluircom o perfume natural da renovação."
Excelente adorei O poema!!
ResponderExcluir~
Beijo e um excelente dia!:)
Adorei os teus versos. Parabéns :))
ResponderExcluirHoje:- Não será solidão por estar sozinha.
Bjos
Votos de uma óptima Terça-Feira
Oi Daniel! Bem moderno esse texto. Gosto de inovações , e adorei o metal e o couro junto às folhas e o asfalto negro.Trouxe os elementos com maestria poeta. Grande abraço.
ResponderExcluirUm poema cheio de vigor…
ResponderExcluirUma boa semana.
Abraço.
Viu ele provou que não é só um rostinho bonito.
ResponderExcluirOi,
ResponderExcluirBom fim de semana
Lua Singular