Um homem fuma o tempo no cigarro,
o outro sorve a noite em sua bebida.
Ambos, sozinhos, perdidos no escarro
de um mundo que não explica a vida.
Uma mulher flutua pela rua,
entre cortinas frias da madrugada.
Pensa. Chora. Sente-se nua,
por jamais ter sido amada.
Um jovem, esquecido pelo mundo,
anda ferido em seu devaneio.
Ninguém o vê — e num silêncio profundo,
caminha em sonho, medo e receio.
Doses pequenas de compaixão e humildade
seriam cura — leve, mas certeira —
pra essa solidão disfarçada de cidade
que nos veste a alma inteira.
Daniel André.
Bom dia.. Um belo poema, Parabéns.
ResponderExcluirAdorei a musica!
Beijo e uma excelente semana!
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Vivemos tempos bem assim, cada qual cercado de pessoas e vivendo sua solidão individualmente.
ResponderExcluirUm lindo dia pra vc =)
Pois meu lindo, as pessoas vivem no seu próprio mundinho achando que seus problemas são maiores que o dos outros. Versos reflexivos. Bjus doces
ResponderExcluirOi Daniel,
ResponderExcluirE um bom pedaço de carinho ajuda
Beijos
minicontista2
Perfeito
ResponderExcluirQualquer um de nós poderá um dia sentir-se numa situação de desamor, qualquer um de nós poderá sentir-se excluído por qualquer motivo. Todos nós teremos dias de solidão e desalento, e todos nessa hora nos perguntaremos o "porquê" de um mundo frio e indiferente.
ResponderExcluirÉ como rematas; " a humildade e a compaixão são antídotos poderosos" para que não se caia no abismo do desespero.
Muito belo, Daniel, e a música dos ABBA, também. E a foto ilustra muito bem o teu poema. Parabéns!
Bom fim de semana.
xx
Formidável! Lindo, lindo e memorável!
ResponderExcluirGrande abraço!
Poesia pura.
ResponderExcluirBeijo