Extravagante? Talvez.
Ou só esse jeito gasto de ser
jeans desfiado de tanta vida
e uma blusa que insiste em cair do ombro,
como meus velhos “sim”.
Carrego um chapéu cinza
onde dormem lembranças antigas:
risos de colégio, bilhetes tortos,
vozes que ainda esquentam o peito.
Desço o morro.
Bar da esquina.
Gente de sempre.
A conversa começa sem pedir licença.
Depois, na praça,
sopro histórias ao vento
e os cachorros abanam o tempo
como se fosse brinquedo.
Caminho devagar
pelas cortinas do que fui,
abraçando o mundo
com palavras que me sobram
e o chapéu
meu adorno mais verdadeiro.
Daniel André

Uau.... Que poema lindo e elegante, loool Adorei
ResponderExcluirBeijinhos´
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Oi Daniel
ResponderExcluirVocê é jovem e sonha o velho.
Esse chapéu usava meu avô em dias de festas.
A poesia ficou muito linda.
Favor mandar um e-mail pra mim.
Beijos
Oi Dandan ! ( Acho que assim fica mais legal !) rsrs muito agradecido pela gentileza em visitar e comentar meu pequeno espaço .Sobre seu lindo poema, digo-lhe que retrata com muita elegância a simplicidade ...Simplicidade e' isso ai... leve, bonita e elegante ...Fique na paz também meu nobre ! Abraços , e boa semana ! Estou seguindo com prazer !
ResponderExcluirDe fato, alguns acessórios se tornam parte de uma pessoa, de uma personagem, enfim, reflexos de uma vida toda!
ResponderExcluirAbraço!!!
Que lindo,amigo poeta!
ResponderExcluirAmo chapéu, pois me deixa também simples e elegante,
sempre tenho chapéu para horas especiais ligadas à Literatura!
Bjus, e continue escrevendo,ok?
http://www.elianedelacerda.com
Oi Dandan ! Passando para desejar uma ótima semana , e agradecer pelas palavras incentivadoras, e o comentário riquíssimo ! Abraços !
ResponderExcluirEncantada!
ResponderExcluirAdorei suas palavras!
Beijos!!!
E ai DAndan ! estamos meio sumidos da telinha, mas de volta !Abração , e tem texto novo la em Curvas , retas e esquinas ! Abraçosssssssssssssss
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