Triângulo de desejos secretos,
energia crua, em ebulição.
Ménage à trois, dança dos corpos —
prazer em tripla combustão.
Focinhando as entranhas alheias,
carícias onde não há pudor.
No estalo agudo do orgasmo,
todos brilham — puro calor.
Forma ambígua de se amar,
num ritual sem véus ou lei.
Mas o dedo da moral aponta,
sancrossanto, grita: “Errei!”
E se a rotina adormece o fogo,
bate à porta, com furor e prosa,
uma terceira alma, desejosa —
a tentação de forma curiosa.
O que é sagrado, o que é vil?
Quem traça a linha do prazer?
Na cama, três corpos rindo...
e um céu indeciso a responder.
— Daniel André (versão luxúria com latim e literatura)
Sempre cheios de sentimento. Parabéns, Dan!
ResponderExcluirSou sua fã!