Teu coração…
é um filhote adormecido,
tão pequeno, tão exposto, tão bonito.
E eu confesso:
tenho medo que o mundo —
com suas garras e pressa —
venha te ferir.
Coloca teus óculos escuros,
esconde esse olhar que brilha demais,
que se perde nos descaminhos da vida
como quem sonha alto demais
em um mundo raso, demais.
Disfarça de bravura esse teu rosto
que se emociona com o mais leve toque,
com gestos pequenos,
com o silêncio sensorial dos que sentem demais.
Estás perdido em mim.
Mas quando olhei teus olhos,
vi uma timidez que acolhe —
e sem perceber,
vi também a minha própria vida
refletida ali.
Daniel André
é um filhote adormecido,
tão pequeno, tão exposto, tão bonito.
E eu confesso:
tenho medo que o mundo —
com suas garras e pressa —
venha te ferir.
esconde esse olhar que brilha demais,
que se perde nos descaminhos da vida
como quem sonha alto demais
em um mundo raso, demais.
que se emociona com o mais leve toque,
com gestos pequenos,
com o silêncio sensorial dos que sentem demais.
Mas quando olhei teus olhos,
vi uma timidez que acolhe —
e sem perceber,
vi também a minha própria vida
refletida ali.