O
Rio é um amor bandido:
beija com sal e morro,
ginga em samba e futebol,
corpo de mar, ossos de pedra.
beija com sal e morro,
ginga em samba e futebol,
corpo de mar, ossos de pedra.
Encanta e cobra.
Entre o pôr do sol e a sirene,
há favelas como versos feridos,
trânsito em febre, medo à solta.
O Cristo, é o salvador de braços abertos
e cúmplice silencioso que abençoa a desigualdade
mas sangra com a violência e a malandragem.
Amo-te
assim, cidade vadio:
linda no excesso,
cruel no contraste,
eterna contradição que me prende.
linda no excesso,
cruel no contraste,
eterna contradição que me prende.
Daniel
André
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