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22 de fevereiro de 2014

Cabelos do sol


No primeiro alvor da manhã
Surgiam os cabelos do sol
Envolvendo a contorcida árvore
Ao som de um lindo rouxinol.

Em teu vigoroso tronco
Rabiscos de diversos corações
Promessas de amor eterno
Aos olhos das quatro estações.

A união do céu e a terra
Um enamorado casal secular
Folhas enfeitam o cenário
De quem passou naquele lugar.

Raios dourados de luz
O galanteio da diversa vegetação
Um quasar perdido no horizonte
Irradia uma suave recordação.

Daniel André.

18 comentários:

  1. Oi Daniel
    O amor vibrando em cada verso. Linda construção e plena de uma magnífico lirismo.
    Desejo que o seu domingo seja pleno de lindas surpresas e muitas alegrias. Que a fé e esperança nunca lhe abandone e que os seus caminhos sejam coroados de êxitos. Nunca se esqueça que Deus te ouve mesmo nas horas que o teu silêncio fala mais alto que sua voz. Tudo de bom pra você!
    Beijos no coração e afagos na alma.
    Gracita

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  2. "Árvores são poemas que a terra escreve para o céu.." (K.Gibran)
    Que melhor testemunha para um encontro de amor que uma árvore centenária ?...Talvez nem todos os amores tivessem continuado a brilhar pela vida fora, mas com um quasar ao longe no horizonte deve ser imensa a luz e energia do lugar...;-) E a árvore continua lá.
    Belo poema, Daniel!
    xx

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  3. Bom dia Daniel

    O teu poema está super fantástico. adorei

    Tem um excelente Domingo.

    Beijo
    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  4. Bom dia Daniel.. quantas árvores afazer sombra aos enamorados... só a energia das mesmas é motivo de inspiração que se completa se temos alguém junto de nós.. abração poeta
    até sempre

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  5. Oi Daniel
    Namorar embaixo de árvores é muito romântico e com um banquinho de lado para descansar dos beijinhos.kkk
    Beijos
    Lua Singular

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  6. De fato, belas palavras... tais cabelos que o homem jamais deve esquecer de cuidar...

    Abraços!

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  7. Encantador meu caro. O que a muito tempo deixei passar despercebido hoje pude notar, a beleza da paisagem :)
    Beijos, chuchu ♥

    cerejices.blogspot.com.br

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  8. Lindo poema (mais um); e a natureza é sempre um instrumento de ternura e beleza, principalmente qd cantada assim: em sua essência mais sublime!
    Parabéns! Abraço.

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  9. Oi Meu Poeta lindo!
    Que inspiração, né? Mais uma que me traz boas recordações. Dei um certo primeiro beijo encostada numa árvore, que existe até os dias de hoje. Como Dorli bem observou: tem um banquinho ao lado!
    Beijo na testa.

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  10. Olá, Daniel! Bom dia.
    esta árvore já foi testemunha de risos e lágrimas. E de muitas promessas e despedidas também.
    Lindo poema!

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  11. Sob os seus longos braços, que oxigenam e dão abrigo ao amor, as árvores, encerram uma particularidade.
    São belas confidentes!
    Quantas são protagonistas de páginas do livro da nossa vida!
    Por aqui me fico, a escrever mais um capítulo do trilho da minha vida, sob o afago e o embalo da tua docilidade.
    Árvore, chiu, não gigas nada!!!

    ABRAÇAÇO Daniel André!


    http://diogo-mar.blogspot.pt/

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  12. Uma arvore dessa sempre traz recordaçoes de algo muito bom.
    Me lembrou uma velha arvore em frente a casa da mamae, onde cresci brincando em sua sombra e de pique esconde atras do tronco dela.
    Ah silenciosa arvore testemunha de amores possiveis e impossiveis!

    Voce sempre nos encanta com teu versos tao liricos e poéticos!
    LINDO! Parabens poeta!

    Beijos

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  13. Uma testemunha calada que talvez seja melhor permanecer assim mesmo.

    Beijos

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  14. Caro amigo

    As palavras belas,
    nos trazem lembranças
    de tempos bons...

    Cuide de quem você ama.
    O amor é nosso maior compromisso com a vida.

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  15. Dan, esse poema, não sei porquê, me lembrou uma música do Roberto Carlos:

    Os Seus Botões


    Os botões da blusa que voce usava
    E meio confusa desabotoava,
    Iam, pouco a pouco, me deixando ver,
    No meio de tudo, um pouco de você.

    Nos lençois macios amantes se dão.
    Travesseiros soltos, roupas pelo chão.
    Braços que se abraçam,
    Bocas que murmuram
    Palavras de amor enquanto se procuram.

    Chovia lá fora e a capa pendurada
    Assistia a tudo e não dizia nada
    E aquela blusa que você usava,
    Num canto qualquer tranquila esperava.

    Parabéns!!

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  16. Menino ontem escrevi sobre isso:
    aqui uma parte do texto:
    Sou do tempo que as coisas
    do coração era de coração
    para coração.

    Quando recebíamos uma
    carta do namorado(a) eram
    pouquíssimas as pessoas que
    tinham acesso a elas.

    Sou do tempo em que as nossas
    declarações eram feitas em arvores,
    onde eramos anônimos para os que
    por ali passassem.

    ( By Irismar Oliveira)

    Abraçoooooooooo

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Agradeço a sua visita e comentário. Abraços, Dan.